definição de maçonaria  
Por que as sociedades secretas e iniciáticas buscam o Ocultismo?
 O que esperam obter através dele? E por que a presença sempre frequente nessas sociedades secretas desse amuleto egípcio chamado de Olho de Hórus?

A compreensão deste estudo nos poderá ser dramaticamente limitada, a não ser que tenhamos a noção precisa e exata do que sejam as seguintes expressões que partem do coração de muitos, a saber: a cobiça, a ambição e a soberba. Seria como observar uma obra de escultura ignorando o que se passava na mente do escultor no momento de sua criação. Recorramos, portanto, às Escrituras Sagradas, a Bíblia, a fim de podermos melhor compreender estas manifestações da alma humana.

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“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” 1 João 2:15-17

A palavra, no original grego do Novo Testamento, para concupiscência é epithumia, e significa um desejo intenso por algo que é proibido e ilícito. Também o termo luxúria, que significa um apetite sensual doentio (sensual, neste caso, refere-se aos sentidos), nos pode servir como um termo auxiliar a fim de compreendermos o correto significado de concupiscência. De modo que a concupiscência da carne nada mais é senão uma manifestação dos apetites e desejos desordenados e desarmônicos com as ordenações de Deus, sendo ela própria, a concupiscência, uma larga porta para o erro, para o engano, para o pecado e para a morte. Esta deformidade de apetite ou desejo pelo que é ilícito inexistia no homem em seu estado primeiro de criação, a saber, em Adão. Após a queda de Eva e de Adão, o ser humano passou a herdar esta depravação desfigurante, pois todos os seres humanos foram concebidos após a queda do homem.




A palavra grega para concupiscência da carne e concupiscência dos olhos é a mesma que cobiça, epithumia, logo concupiscência e cobiça são sinônimos. Há, portanto, uma relação direta entre o desejo ilícito da carne (a velha natureza humana) e a cobiça por algo que os olhos percebem e ambicionam. E uma vez satisfeitas, tanto a concupiscência da carne quanto a concupiscência dos olhos (cobiça), uma reação consequente e imediata passa a ter lugar, a saber, a soberba. Em outras palavras, a soberba está sempre presente quando as concupiscências da carne são satisfeitas.


Enquanto a mera satisfação do prazer físico ilícito nada mais é do que um grupo de sensações físicas e químicas percebidas pelo cérebro (tal como ocorre com os animais), a soberba e o orgulho arrogante são satisfações que operam no território do invisível, ou seja, na própria alma humana. A soberba é uma como que droga da alma, pois vicia, inebria, desorienta e pode matar. E observe que no trecho bíblico citado, a concupiscência é claramente exibida como estando em oposição à vontade de Deus.

Quanto à ambição, esta já opera de um modo mais racional e até mesmo lógico, sendo o veículo através do qual se planejam as estratégias para a obtenção das satisfações das cobiças (concupiscências) humanas. Resumindo, o ser humano caído (filho de Adão) ambiciona a satisfação de seus apetites ilícitos e trama a fim de obtê-los. Se os obtém, torna-se soberbo, e a soberba o incita a cobiçar ainda mais, e isto sucessivamente, até que este círculo vicioso tenha um dos dois únicos possíveis finais, quais sejam, ou esta sucessão de comportamentos doentios é aniquilada pelo poder de Deus na vida dos que se sujeitam ao Senhor Jesus Cristo, pelo Evangelho, ou esta sucessão viciante e mortífera é definitivamente posta em chamas pelo fogo do inferno.

“E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga.” Marcos 9:43,44

Interessante notar que o trecho bíblico citado da Primeira Epístola de João, no capítulo 2, nos diz que “tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” Isto está desta forma dito pois toda a estrutura mundana (o que inclui o mundo inteiro) está construída e fundamentada na soberba e na busca pelas satisfações das concupiscências dos homens, o que torna todo o sistema mundial e mundano em um enorme movimento de rebelião contra Deus, como está escrito:

“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4

E dentre os motivos por causa dos quais a amizade do mundo é inimizade contra Deus, é porque a busca viciante e incessante pela satisfação das concupiscências da carne traz, invariável e indissociavelmente, o prejuízo de alguém, seja do próprio sujeito que ambiciona, ou o que é ainda pior, dos que se encontram a ele relacionados, seja de modo direto ou indireto. E a esses prejuízos causados ao próximo, a Bíblia os chama de injustiças, pelo que está escrito:


“Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte.” 1 João 5:17




A cobiça e a injustiça são alimentadas pela soberba e pelo ódio, e o oposto disto é o que se segue:

“Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Romanos 13:9

As Duas Faces Espirituais da Existência

Todo e qualquer ser humano, até mesmo o mais louco e insano de todos, possui a percepção dos atributos de Deus, os quais permeiam toda a sua criação, como dito está:

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” Romanos 1:20,21


Assim sendo, todo homem sabe e reconhece suas próprias limitações diante daquele que é não somente infinitamente muito mais poderoso do que ele, como é ele próprio o Criador do homem. E isto tem uma implicação existencial importantíssima se quisermos compreender as únicas duas possíveis atitudes do homem diante desta realidade, quais sejam, a sua aceitação ou a sua negação.

O homem, seja ele quem for, percebe-se pequeno e limitado em um universo que ele mesmo pouco conhece, e isto o conduz à busca de algum poder que esteja acima dele. Se seus objetivos provém de um coração honesto e sincero, inevitavelmente quem assim procede terminará por associar-se a Deus em uma amizade eterna, através do Filho, o Senhor Jesus, obtendo o homem, já nesta existência, incontáveis benefícios da parte de Deus, e finalmente, a vida eterna prometida por Cristo.

Por outro lado, se suas ambições e cobiças lhe são preciosas o suficiente a ponto de, mesmo sabendo-as contrárias à vontade de Deus, e ainda assim nelas persistir, ou seja, buscando a satisfação de suas concupiscências e ambições às custas do prejuízo de uma amizade com Deus, o homem tenderá a se afastar do Criador e buscar algum outro poder que lhe sirva de patrocínio para suas ambições. E é aí que entra em cena o Ocultismo.

Definindo o Ocultismo

Podemos entender o ocultismo como sendo um grupo de ensinamentos secretos (ocultos) e mágicos (sugerindo algum tipo de relação com o sobrenatural) os quais são transmitidos a iniciados por meio de sociedades secretas iniciáticas (ex: Sociedade Teosófica, Maçonaria e sua irmã, a Sociedade Rosa Cruz, apenas para citar algumas mais atuais, ou menos antigas, destas sociedades secretas).

Na realidade, não há absolutamente nada de novo nos ensinamentos ocultistas dessas ditas fraternidades iniciáticas, uma vez que, em essência, esses ensinamentos não passam de repetições e de reinterpretações, ou ainda, de reformulações de lendas e de contos originados em épocas remotas, como os da mitologia egípcia, por exemplo. Todavia, a aparente complexidade da simbologia maçônica ou dos intricados escritos teosóficos, por exemplo, não são assim apresentados sem uma razão de ser bastante específica. E é o que veremos a seguir.




Lembro-me de certa vez quando assisti a um filme policial, onde um criminoso inteligente e muito astuto conseguia sempre escapar da polícia, ao mesmo tempo em que dava continuidade a seus crimes. Um dos membros da equipe policial teve a idéia de armar uma inteligente cilada a fim de capturar o criminoso. Porém, um dos policiais, mais velho e experiente, relatou como algumas feras selváticas são até capazes de desprezar uma vítima já morta a céu aberto, enquanto são poderosamente instigadas a caçar sua presa quando o instinto da caça lhes é adequadamente estimulado. Com isto ele quis dizer que a cilada armada, com uma isca específica, não poderia ser exposta de modo simples demais. Haveria que se criar uma série de dificuldades com o objetivo de incitar o criminoso a decifrar os enigmas propostos até que, finalmente, conseguisse, por seus próprios meios atingir a isca. E assim foi feito, e o mesmo foi capturado.

O que foi contado acima, nada mais é do que uma obra de ficção, a qual traz consigo um princípio real para a natureza do homem, ou seja, este tem prazer em atingir seus objetivos por seus próprios meios e auto-direção e obter algum tipo de aclamação pelo seu feito, tratando-se aqui, simplesmente, da já bem conhecida vaidade humana.

E é, dentre outras coisas, a vaidade humana que é estrategicamente explorada por Satanás quando este apresenta aos iniciados das sociedades secretas uma enorme quantidade de tarefas, algumas delas árduas e complexas, a fim de que o iniciado acredite estar trabalhando e trilhando um caminho mágico e secreto, o qual por fim lhe trará supostos conhecimentos ocultos, com os quais ele poderá manipular a realidade à sua volta, tendo sempre como força motriz suas ambições pessoais. E quanto a estas ambições pessoais, tratam-se, na realidade, dos já anteriormente mencionados objetivos e ambições os quais trazem por pano de fundo as suas próprias concupiscências. E é precisamente por serem concupiscências, e não desejos lícitos aos olhos de Deus, que estes iniciados não recorrem a Deus, mas recorrem ao Ocultismo, que nada mais é do que a escola de ensinamentos do Diabo. Vamos a um exemplo prático.

Repare o leitor na aparente complexidade do texto abaixo, escrito pela bruxa maçom e satanista, anti-Cristo professa, Helena Petrovna Blavatsky, para depois podermos comentá-lo.

“Vênus, caracterizada por Pitágoras como álter sol, um segundo Sol, em virtude de sua magnífica radiância -- não igualada por nenhum outro planeta -- foi a primeira a chamar a atenção dos antigos teogonistas. Antes de começar a ser chamada de Vênus, era conhecida na teogonia pré-hesiodiana como Eósforo (ou Fósforo) e Héspero, a filha da aurora e do crepúsculo. Em Hesíodo, além disso, o planeta é decomposto em dois seres divinos, dois irmãos -- Eósforo (Lúcifer dos latinos) a manhã, e Héspero, a estrela vespertina. São filhos de Astreu e Eos, o céu estrelado e a aurora, e também de Céfalo e Eos (Teog: 381, Hyg. Poet. Astron. 11, 42). Preller, citado por Decharme, mostra Faetonte idêntico a Fósforo ou Lúcifer (Grech. Mythol: I, 365). E, invocando a autoridade de Hesíodo, também transforma Faetonte em filho das duas últimas divindades -- Céfalo e Eos.

Ora Faetonte ou Fósforo, a "orbe luminosa da manhã", é levado à força na juventude por Afrodite (Vênus) que faz dele o guardião noturno de seu santuário (Teog: 987991). Ele é a "brilhante estrela da manhã" (ver Apocalipse de João, XXII, 16) amado por sua luz radiante pela Deusa do Amanhecer, Aurora, que, apesar de gradualmente eclipsar a luz de seu amado, parecendo assim causar sua aniquilação, o faz reaparecer à noite no horizonte, onde ele toma conta dos portões do céu. 




De manhã , Fósforo "surgido das águas do Oceano, eleva no céu sua sagrada cabeça para anunciar a aproximação da luz divina" (Iliad, XXIII, 226; Odiss: XIII, 93; Virg: Eneida, VIII, 589; Mythol. de la Grèce Antique: 247). Ele tem uma tocha na mão e voa pelo espaço, uma vez que precede o carro de Aurora. Ao entardecer torna-se Héspero "a mais esplêndida das estrelas que brilham na abóboda celeste" (Ilíad, XXII. 317). Ele é o pai das Hespérides, as guardiãs das maçãs de ouro, juntamente com o Dragão; o belo gênio dos cachos dourados, cantado e glorificado em todo antigo epitalâmio (cantos nupciais dos primeiros cristãos e dos gregos pagãos); é ele que, ao cair da noite, conduz o cortège nupcial e entrega a noiva nos braços do noivo. (Carmen Nuptiale. Ver Mythol. de 1a Grèce Antique, Decharme).” (Helena Petrovna Blavatsky, A História de um Planeta).
Pois bem. Todo esse lixo ocultista, satânico e blasfemo escrito por Blavatsky têm somente duas finalidades: Expressar sua rejeição a Cristo (uma constante nos escritos dessa bruxa) e afirmar que o deus de Blavatsky é Lúcifer. Nada mais!

Todavia, para muitos pobres coitados iniciados nessa sociedade do engano (a Sociedade Teosófica) certamente lhes custou tempo, dedicação, trabalho, dinheiro e cansaço até que pudessem estar familiarizados com termos tais como: álter sol, teogonistas, pré-hesiodiano, epitalâmio, além de procurarem saber quem foram Pitágoras, Preller, Decharme, além, ainda, de sugerir a necessidade de se conhecer obras mitológicas da Grécia antiga. E este minúsculo texto não passa de um pequeníssimo fragmento da vasta literatura da Teosofia, a qual nada mais faz, ou ensina, senão o que já foi explicado acima: 

O acesso ao ocultismo do Diabo a fim de se buscar ensinamentos secretos e mágicos com a finalidade de se tentar manipular a realidade à volta sem a presença de Deus, e cujo fim último é a satisfação das concupiscências da carne, iludindo-se estes iniciados, acreditando que o poderão fazer escapando ao juízo de Deus.

E a mesmíssima coisa faz Satanás em relação à Maçonaria, lançando sobre os iniciados maçons a mentira de que todo o vasto simbolismo das Lojas maçônicas, com seus pentagramas, réguas, compassos, aventais, figuras entrelaçadas, acácias, colunas, numerologias, símbolos egípcios, malhetes, pontos e pontinhos, indumentárias e lendas (como a de Hiram Habif, dentre outras) teria um significado especial reservado tão somente aos iniciados, quando, na realidade, e como já dito, todo esse embuste espiritual e psíquico visa tão somente escravizar o iniciado às trevas e sujeitá-lo aos caprichos obstinados do Diabo, os quais se originaram em épocas muito remotas, quais sejam, ser adorado como um deus pelos homens e fazer toda forma de oposição possível a Cristo.

E não é por outra razão que alguns maçons nos escrevem, escandalizados, afirmando, tal como um samba de uma nota só o seguinte: “Não escrevam sobre aquilo o que não conhecem”. E esta indignação se mostra compreensível por dois motivos básicos.

Primeiro, porque julgam que seus estudos e rituais maçônicos são a única forma de aceder a tais “segredos e mistérios”, o que somente se daria (segundo acreditam) no interior escuro das Lojas Maçônicas onde se reúnem, quando, na realidade, encontram-se obnubilados pelos truques psicológicos de Satanás e profundamente influenciados pela autoridade de seus superiores hierárquicos, hierarquia esta que tem a mesma origem mentirosa de seus mistérios fantásticos, a saber, em Lúcifer. 

Todavia, versões bem mais sofisticadas e originais dos ensinamentos do Ocultismo podem ser facilmente acedidas por qualquer um que se interesse pela mitologia egípcia, pelo Ocultismo Hindu ou pelas obras do Hermetismo, apenas para citar algumas dessas fontes de “saber mágico”. Aliás, e como já dito, os ensinamentos dessas sociedades secretas nada mais são do que reformulações de lendas mitológicas antigas, de conceitos fantásticos e absurdos sobre a existência, os quais podem ser facilmente encontrados na literatura grega e oriental de épocas remotas.

Imagine quão frustrante e decepcionante seria para alguém pagar e frequentar um curso de vinte anos de duração, e ao final do mesmo tomar conhecimento de que tudo o que foi ensinado ao longo de todo esse tempo se encontra compilado em um simples exemplar de um determinado livro, à disposição de qualquer um, em uma biblioteca pública e gratuita. De fato, as promessas de revelação de "mistérios secretos" aos iniciados na Maçonaria nada mais são do que um embuste, uma mentira e uma velha técnica de recrutamento. 

A versão dos ensinamentos ocultistas da Maçonaria não passa de um remake mal copiado e mal adaptado de outras sociedades secretas bem mais antigas do que ela própria.
O segundo motivo a que nos referimos, para entendermos a indignação dessas pobres almas, se encontra estampado, encravado e irremovível da história da Maçonaria, em uma obra maçônica, a saber, em um trecho do livro Morals and Dogma de Albert Pike, um dos mais famosos mestres maçons de todos os tempos, do qual, a seguir, citamos apenas um único trecho.

“Parte dos símbolos (maçônicos) é apresentada aos iniciados, mas eles são intencionalmente enganados por falsas interpretações. Não se pretende que os iniciados (na Maçonaria) os compreendam. Antes, o que se pretende é que o iniciado imagine que os compreende.” (Albert Pike/Morals and Dogma; p. 819).

“Deve haver sempre uma interpretação comum para a massa de iniciados, dos símbolos que são eloquentes para os adeptos*.” (Albert Pike/Morals and Dogma; p. 819).

*Nota: O que Pike chama de adeptos, são os maçons do grau 33 e acima.





Além do que, esta obra do mestre maçom Albert Pike, Morals and Dogma, traz em seu bojo praticamente tudo o que a esmagadora maioria dos maçons chega a levar anos para conhecer. E muitos deles nunca jamais chegarão a conhecer (e não perderão nada com isso, diga-se).

Esta obra maçônica, Morals and Dogma, ironicamente, se tornou um problema tão grande para a Maçonaria (a qual jamais pensou que este livro fosse ser atualmente mais lido por indivíduos não maçons do que por maçons), a ponto de terem elaborado um website com a finalidade quase que exclusiva de tentar resolver este dilema, qual seja, uma obra, escrita por um renomado maçom, a qual expõe praticamente tudo o que a Maçonaria considerava secreto. O tal site até que se esforça, mas em momento algum consegue negar a importância de Albert Pike para a Maçonaria, e muito menos ocultar a obra Morals and Dogma, uma tarefa humanamente impossível, pois esse livro já foi espalhado em múltiplas cópias e já foi traduzido para diversos idiomas. Desesperadamante, nada lhes restou senão ter de admitir a autenticidade dos escritos de Pike ou, como era de se esperar, já anunciaram o lançamento de uma "versão mais recente" da obra do famoso mestre maçom.

 E ainda que possam vir a obter algum sucesso na óbvia tentativa de esconder os segredos que Albert Pike tão explicitamente divulga (modificando o original com a tal nova versão, evidentemente), simplesmente não há como fazer desaparecer as incontáveis cópias fiéis dos escritos originais de Pike. Morals and Dogma, hoje, é material já amplamente distribuído pelas mãos de homens e de mulheres comprometidos com a verdade, uma grande parte deles cristãos norte-americanos e australianos, os quais não têm hesitado em expor ao mundo as entranhas profundamente contaminadas dos escritos e das involuntárias confissões do soberano pontífice da Maçonaria Universal, a saber, ele mesmo, Albert Pike (1809 - 1891).


Curiosa, porém, é a ignorância da própria Maçonaria a respeito de uma obra desse porte, o que também é dito no próprio site citado. E o que disto se deduz é que é a própria Maçonaria quem procura desencorajar os maçons a lerem este livro (Pike explicitamente admite [e chega até mesmo a explicar] como a liderança maçônica manipula a gigantesca massa de iniciados de graus inferiores a fim de que se sujeitem, enganados, aos ditames da Organização. 

A admissão das técnicas de manipulação da "massa de manobra" da Maçonaria fica completamente exposta em Morals and Dogma). E se isto acontece em terras mais desenvolvidas, e onde o idioma oficial é o inglês, no qual o livro foi escrito, que dirá no Brasil, onde impera o desconhecimento da própria língua portuguesa, e quão pior ainda o domínio de um idioma estrangeiro. Há uma versão online gratuita de Morals and Dogma (em inglês) aqui (em em muitos outros sítios da internet). Como já dito, esta exposição vexaminosa das recâmaras escuras da Maçonaria é, literalmente, irreversível.




O Olho de Hórus

Se você está acompanhando este estudo desde o seu início, lembrará da seguinte afirmação que fizemos acima, a qual repetiremos, propositadamente, a seguir:

O homem, seja ele quem for, percebe-se pequeno e limitado em um universo que ele mesmo pouco conhece, e isto o conduz à busca de algum poder que esteja acima dele. Se seus objetivos provém de um coração honesto e sincero, inevitavelmente quem assim procede terminará por associar-se a Deus em uma amizade eterna, através do Filho, o Senhor Jesus, obtendo o homem, já nesta existência, incontáveis benefícios da parte de Deus, e finalmente, a vida eterna prometida por Cristo.

Por outro lado, se suas ambições e cobiças lhe são preciosas o suficiente a ponto de, mesmo sabendo-as contrárias à vontade de Deus, e ainda assim nelas persistir, ou seja, buscando a satisfação de suas concupiscências e ambições às custas do prejuízo de uma amizade com Deus, o homem tenderá a se afastar do Criador e buscar algum outro poder que lhe sirva de patrocínio para suas ambições. E é aí que entra em cena o ocultismo.

E para ilustrar o segundo parágrafo, postamos aqui um e-mail que nos foi enviado por um maçom, e-mail este que se encontra publicado na seção cartas deste site.

“por que vcs que se dizem cristãos atacam a Maçonaria nos nunca falamos mau de nenhuma denominação e nem vamos também contra o que vcs chamam de "Deus". Tenho um pouco de senso se estamos servindo sabemos a quem servimos. E outra as pessoas que vem para o nosso lado sabem o que querem e muitos deles fazem a escolha certa. Pois se o Deus de vcs ñ da o que mais eles precisam nos estamos aqui para suprir suas necessidades. Eu lhe pesso que retire o conteudo do seu site ou teremos
que retiralo.”
Esta mensagem serve como uma luva a fim de demonstrarmos, de modo prático, como muitos se voltam para o ocultismo com a finalidade de satisfazer os apetites de suas próprias concupiscências, podendo, inclusive, facilmente ser notada nessa mensagem postada o sentimento de rebeldia rancorosa contra Deus.


Segundo a mitologia ocultista egípcia, Hórus era um deus egípcio, filho de Osíris e de Ísis. A seguir, postamos a breve introdução da Wikipédia sobre essa entidade fantástica (fictícia).
“Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) era o deus egípcio do céu, filho de Osíris e Ísis, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o sol e a lua. Matou Seth tanto pela vingança da morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.” (Fonte: Wikipédia)


Para entendermos o porquê do interesse de praticamente todas as sociedades iniciáticas ocultistas pelo Olho de Hórus, é imprescindível que se mencione outra figura da mitologia egípcia, o deus Tot, que é o nome grego para Djehuty. Segundo a mitologia egípcia, Tot (ou Djehuty) era o deus egípcio da sabedoria, do tempo, da escrita e da mágica. É também identificado como o deus grego Hermes (daí o termo Hermetismo = Ocultismo, ou Tradição Hermética). Tot é a figura central da chamada Egiptosofia (os conhecimentos esotéricos egípcios), além de ser tido como o escriba dos deuses e o guardião do Olho de Hórus.

 Em torno dessa divindade mitológica egípcia formou-se um culto cujos sacerdotes escreveram um grupo de escritos ocultistas chamados de os Livros de Tot, um grupo de escritos contendo encantamentos, mágicas e feitiços “cujo nome não pode ser pronunciado”. Ainda segundo a mitologia dos antigos egípcios (entenda-se aqui, bruxos e feiticeiros do Egito antigo), os tais escritos teriam sido enterrados na Cidade dos Mortos, e aquele que o encontrar e o ler conhecerá a linguagem dos animais, poderá proferir poderosos encantamentos e feitiços, e até mesmo encantar o céu e a terra. Tot é ainda identificado com Hermes Trimegisto e com o deus Atlantis, da imaginária perdida civilização de Atlântida.
Resumindo, esse símbolo chamado de Olho de Hórus, é uma referência direta às fontes mais antigas (egípcias) dos conhecimentos ocultistas, esotéricos e alquímicos, sendo que, em última análise, simboliza poder, domínio, riqueza e vida no além. 




Para o ocultismo maçônico, rosacruciano, cabalista, teosófico e gnóstico, é como se fosse uma bandeira ou um emblema de uma nova era a surgir em breve, a era de Lúcifer. É um agressivo símbolo de rebelião contra o Deus Todo-Poderoso, e, finalmente, o símbolo máximo da Nova Ordem Mundial, um estado de controle político, econômico e militar que se espalhará pela terra, patrocinado pelas forças das trevas e que de tudo fará a fim de aniquilar todos os cristãos e judeus do mundo inteiro (os únicos capazes de lhes fazer oposição, e isto em razão da Palavra de Deus). E o principal motor propulsor da logística diabólica por detrás desta trama sinistra (e real) é ela própria, a Maçonaria.
A Maçonaria serve como uma espécie de condutor entre organizações políticas da Elite Global (Clube de Roma, Comissão Trilateral, Bilderbergers, etc.) e os grupos ocultistas da rede das Sociedades Ocultas (Sociedade Teosófica, Rosacruzes, Lucis Trust, etc.). 

Juntos tramam os passos para o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, algo bem diferente do que, hoje, entendemos por este conceito. Para eles, a Nova Ordem Mundial (New World Order) deverá ser composta por indivíduos alçados ao poder por essas mesmas organizações secretas e membros de instituições políticas governamentais, mega-multinacionais e bancos, possuindo, em cada uma delas, um membro de algum desses ramos desta enorme teia encabeçada pelos Illuminati e dirigida e controlada por seu mentor espiritual, a saber, Lúcifer. O objetivo final do Dragão (Satanás) para esta teia demoníaca é que ela sirva de tapete para a chegada de seu pupilo, o anticristo, que a Bíblia chama de A Besta:
“Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo:

 Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação; e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13:3-8

Evidentemente que muitos desses homens não têm consciência de que estão sendo usados pelo diabo para essa finalidade, todavia, tornam-se culpados não somente pelas injustiças que cometem, mas também porque terminam por obter ganhos pessoais através destas empreitadas. E foi dessa gente que o Senhor Jesus Cristo falou quando disse:

“Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar.” Lucas 6:25


Vejamos o que diz a Bíblia sobre esse império, o qual está prestes a surgir.

“Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que se cumpra a indignação; porque aquilo que está determinado será feito. Não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá. Mas, em lugar dos deuses, honrará o deus das fortalezas; a um deus que seus pais não conheceram, honrará com ouro, com prata, com pedras preciosas e coisas agradáveis. Com o auxílio de um deus estranho, agirá contra as poderosas fortalezas, e aos que o reconhecerem, multiplicar-lhes-á a honra, e fá-los-á reinar sobre muitos, e lhes repartirá a terra por prêmio.” Daniel 11:36-39





O que Satanás está fazendo através destas sociedades secretas e ocultistas é espalhando e impondo entre as nações, gradativamente, o ocultismo, até que chegue o momento quando Deus lhe dará a oportunidade final de atuação, antes de ser lançado no lago de fogo e enxofre, onde permanecerá preso, em cadeias eternas, pelos séculos dos séculos.

“Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” 2 Tessalonicenses 2:9-12

“Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.” Apocalipse 19:20

“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 20:10

Observe o amigo leitor, de que modo esse símbolo ocultista, o Olho de Hórus, vem sendo espalhado, há anos, por todo lugar. E agora cada vez mais frequente e rapidamente. Aqui estão apenas uns poucos exemplos. Clique nas imagens para ampliá-las.

"Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas. Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios." 1 Tessalonicenses 5:1-6